Plano estratégico "Rota Corredor Sudoeste Ibérico"

03-11-2024

Plano Estratégico "Rota corredor Sudoeste Ibérico"

Foi apresentada em 2021 quando as reuniões do IBER e MPI tinham de ser online devido á pandemia, nessa reunião em representação do MPI estavam presentes em representação do MPI Paulo Gonçalves e Sílvio Gil Martins 

Logo nessa apresentação Sílvio Gil Martins CEO da (P&DP Tours) Plataforma e desenvolvimento de produtos Turísticos

Considerou fundamental a P&DP a participar no plano estratégico visa alcançar os objetivos propostos e desenvolver um produto turístico sustentável, porém ao mesmo tempo compatível com a otimização dos benefícios econômicos, sociais para pessoas com necessidades especiais.

Um especial agradecimento a Olga Afonso pela sua disponibilidade e apoio para este projeto.

O plano estratégico foi desenvolvido em três fases, a primeira e segunda fase já estão concluídas.

Primeira fase

1. análise do ambiente, de situação da atividade turística atual e do âmbito onde se desenvolve;

2. análise de recursos;

3. síntese de informação anterior e redação de conclusões;

4. seleção de objetivos e estratégias;

5. desenvolvimento, detalhando as ações específicas.

A segunda faze foi a que nos respondeu a três questões básicas:

a) Onde estamos?

b) Para onde queremos ir?

c) como chegaremos lá?

Conclusões da primeira e segunda fase do plano.

Na maioria dos casos os recursos privados misturam-se com os recursos coletivos (geonaturais, culturais,...), e será também necessário criar infra- estruturas, equipamentos e serviços específicos para o desenvolvimento do destino turístico.

Fica bastante claro que, quando um turista decide fazer uma viagem, sabe perfeitamente que não vai parado no hotel ou no camping, mas visitará a cidade, os bosques, os monumentos, etc. Por isso, a satisfação de um turista será dada por um conjunto de vivências que vão desde o momento em que desfaz as malas ao voltar para casa. E entre essas duas ações existe uma grande variedade de experiências que condicionarão a estadia do turista no local. Isto é: são muitos os fatores que farão variar a valoração final experiência vivida pelos turistas.

Uma grande parte das áreas às quais o empresário não pode dar resposta é competência da administração pública, e daí a necessidade de cooperação entre ambos os setores.

Um urbanismo que seja inclusivo a todas as pessoas e que respeite o meio- ambiente.

A relação entre o empresário e as administrações deve estar apoiado numa gestão ativa compartilhada entre ambas as partes, de forma a promover planos de desenvolvimento com perspetiva de futuro e de alto valor econômico, faz-se imprescindível a estreita colaboração de ambos os setores, fundamentalmente na implicação por parte das administrações públicas num processo de gestão ativa e na contribuição de capitais que mantenham os projetos.

Mencionamos a seguir:

- Patrocínio das infraestruturas necessárias;

- Patrocínio da formação turística;

- Financiamento das iniciativas privadas;

- Apoio na ideia e desenho de novos produtos e destinos;

- Manutenção adequada de serviços, infraestruturas e equipamentos.

A Plataforma colaborativa P&DP está a criar uma considerável relação entre o setor publico e o setor privado nos municípios de Almeida e Cidade Rodrigo. Castelo Branco, Covilhã e Cáceres Neste momento estamos a dirigir esforços conjuntos a favor do processo da experiência que procura cada consumidor. Desde um princípio até que se presta o serviço, os setores público e privado devem seguir juntos para um mesmo lugar.

O esforço principal centra-se na gestão integral de todos os produtos que operam dentro de um mesmo destino. Os quatro grandes agentes econômicos do setor (administração estatal, administração local, instituições e empresas privadas), têm seu peso específico em cada fase do processo da criação da experiência turística.

Se queremos orientar a atividade futura para níveis mais altos de qualidade e optar por uma atividade turística sustentável. Será necessária maior colaboração e busca de novos modelos de organização que permitam desenvolver de forma mais eficaz uma gestão ativa compartilhada entre ambas as partes, sendo o fator-chave a coordenação entre todos.

Estamos a iniciar a terceira fase do plano estratégico:

1- Objetivo de elaboração de um acordo que sirva como marco de referência para todos. Este acordo visa estabelecer os distintos compromissos perseguidos e que devem ser assumidos, encontrando, a modo de exemplo, como devem trabalhar as empresas interessadas na rota da Raia/ La Raia ou como devem ser as colaborações entre os distintos organizadores de congressos hoteleiros. O resultado desse acordo enormemente positivo, já que permite a todos os profissionais, ás empresas e á associações ter um ponto de referência comum e, quando o objetivo é a organização de algum tipo de evento numa determinada localidade, este documento garante um tipo de serviço com uma qualidade determinada.

2- Desenho de pacotes de produtos

2.1- Central de reservas

Acumulação de produtos hoteleiros e de alimentação para a sua contratação imediata com ofertas alternativas. Dispor de um sofisticado sistema de informação e habilitar linhas gratuitas de contacto direto para os clientes.

A combinação de produtos formando pacotes que apresentam um preço mais competitivo. Mediante a combinação de produtos em pacote.

A escolha de um sistema adequado de distribuidores passa por selecionar com exatidão os intermediários com os quais iremos trabalhar. Com eles selaremos os acordos contratuais e as alianças que nos permitirão atingir nossos objetivos comerciais.

2.2- Função do canal de distribuição

As principais funções realizadas pelos distribuidores são:

*Realizar promoções e ofertas dos produtos

*Contacto personalizado com novos clientes

*Dispor de recursos que permitam financiar operações sobre o canal.

2.3- Estabelecer relações de exclusividade entre empresas e a P&DP.

*Assegurar o pagamento pontual das comissões

*A colaboração entre empresas

*Fomentar uma corrente bidirecional de informação entre a P&DP e empresas para agilizar processos.

*Fornecer informação detalhada sobre instalações e serviços, sistemas de pagamento, etc.., mediante os elementos de comunicação necessários, tais como folhetos, revistas, etc.

*Colaboração entre empresas e entidades locais na organização de visitas ou promover a realização do FAM

*Organizar periodicamente convenções ou seminários para os agentes de viagens, com o fim de reciclá-los ou colocá-los em dia nas novas tecnologias ou avanços.

*Proporcionar informação fidedigna sobre promoções, descontos e ofertas em pacotes ou produtos novos, com a suficiente antecipação para que agencia ou cliente possa desenhar os seus programas de venda.

3- Comportamento e organização do canal

Sendo o sistema de distribuição formado por várias empresas que se relacionam para obter um benefício comum. Estabelecemos relações de dependência, pois cada empresa entidade executa uma tarefa da qual o outro necessita em maior ou menor grau para realizar a sua. Isto faz com que irremediavelmente trabalhem em equipa.

3.1- Sistema vertical contratual: Empresas independentes com níveis diferentes de produção unidas por contratos.

Alianças: Acordos pensados para cada um se beneficie das vantagens que oferece ao outro. 

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