Plano estratégico "Rota Corredor Sudoeste Ibérico"
Plano Estratégico "Rota corredor Sudoeste Ibérico"
Foi apresentada em 2021 quando as reuniões do IBER e MPI tinham de ser online devido á pandemia, nessa reunião em representação do MPI estavam presentes em representação do MPI Paulo Gonçalves e Sílvio Gil Martins
Logo nessa apresentação Sílvio Gil Martins CEO da (P&DP Tours) Plataforma e desenvolvimento de produtos Turísticos
Considerou fundamental a P&DP a participar no plano estratégico visa alcançar os objetivos propostos e desenvolver um produto turístico sustentável, porém ao mesmo tempo compatível com a otimização dos benefícios econômicos, sociais para pessoas com necessidades especiais.
Um especial agradecimento a Olga Afonso pela sua disponibilidade e apoio para este projeto.
O plano estratégico foi desenvolvido em três fases, a primeira e segunda fase já estão concluídas.
Primeira fase
1. análise do ambiente, de situação da atividade turística atual e do âmbito onde se desenvolve;
2. análise de recursos;
3. síntese de informação anterior e redação de conclusões;
4. seleção de objetivos e estratégias;
5. desenvolvimento, detalhando as ações específicas.
A segunda faze foi a que nos respondeu a três questões básicas:
a) Onde estamos?
b) Para onde queremos ir?
c) como chegaremos lá?
Conclusões da primeira e segunda fase do plano.
Na maioria dos casos os recursos privados misturam-se com os recursos coletivos (geonaturais, culturais,...), e será também necessário criar infra- estruturas, equipamentos e serviços específicos para o desenvolvimento do destino turístico.
Fica bastante claro que, quando um turista decide fazer uma viagem, sabe perfeitamente que não vai parado no hotel ou no camping, mas visitará a cidade, os bosques, os monumentos, etc. Por isso, a satisfação de um turista será dada por um conjunto de vivências que vão desde o momento em que desfaz as malas ao voltar para casa. E entre essas duas ações existe uma grande variedade de experiências que condicionarão a estadia do turista no local. Isto é: são muitos os fatores que farão variar a valoração final experiência vivida pelos turistas.
Uma grande parte das áreas às quais o empresário não pode dar resposta é competência da administração pública, e daí a necessidade de cooperação entre ambos os setores.
Um urbanismo que seja inclusivo a todas as pessoas e que respeite o meio- ambiente.
A relação entre o empresário e as administrações deve estar apoiado numa gestão ativa compartilhada entre ambas as partes, de forma a promover planos de desenvolvimento com perspetiva de futuro e de alto valor econômico, faz-se imprescindível a estreita colaboração de ambos os setores, fundamentalmente na implicação por parte das administrações públicas num processo de gestão ativa e na contribuição de capitais que mantenham os projetos.
Mencionamos a seguir:
- Patrocínio das infraestruturas necessárias;
- Patrocínio da formação turística;
- Financiamento das iniciativas privadas;
- Apoio na ideia e desenho de novos produtos e destinos;
- Manutenção adequada de serviços, infraestruturas e equipamentos.
A Plataforma colaborativa P&DP está a criar uma considerável relação entre o setor publico e o setor privado nos municípios de Almeida e Cidade Rodrigo. Castelo Branco, Covilhã e Cáceres Neste momento estamos a dirigir esforços conjuntos a favor do processo da experiência que procura cada consumidor. Desde um princípio até que se presta o serviço, os setores público e privado devem seguir juntos para um mesmo lugar.
O esforço principal centra-se na gestão integral de todos os produtos que operam dentro de um mesmo destino. Os quatro grandes agentes econômicos do setor (administração estatal, administração local, instituições e empresas privadas), têm seu peso específico em cada fase do processo da criação da experiência turística.
Se queremos orientar a atividade futura para níveis mais altos de qualidade e optar por uma atividade turística sustentável. Será necessária maior colaboração e busca de novos modelos de organização que permitam desenvolver de forma mais eficaz uma gestão ativa compartilhada entre ambas as partes, sendo o fator-chave a coordenação entre todos.
Estamos a iniciar a terceira fase do plano estratégico:
1- Objetivo de elaboração de um acordo que sirva como marco de referência para todos. Este acordo visa estabelecer os distintos compromissos perseguidos e que devem ser assumidos, encontrando, a modo de exemplo, como devem trabalhar as empresas interessadas na rota da Raia/ La Raia ou como devem ser as colaborações entre os distintos organizadores de congressos hoteleiros. O resultado desse acordo enormemente positivo, já que permite a todos os profissionais, ás empresas e á associações ter um ponto de referência comum e, quando o objetivo é a organização de algum tipo de evento numa determinada localidade, este documento garante um tipo de serviço com uma qualidade determinada.
2- Desenho de pacotes de produtos
2.1- Central de reservas
Acumulação de produtos hoteleiros e de alimentação para a sua contratação imediata com ofertas alternativas. Dispor de um sofisticado sistema de informação e habilitar linhas gratuitas de contacto direto para os clientes.
A combinação de produtos formando pacotes que apresentam um preço mais competitivo. Mediante a combinação de produtos em pacote.
A escolha de um sistema adequado de distribuidores passa por selecionar com exatidão os intermediários com os quais iremos trabalhar. Com eles selaremos os acordos contratuais e as alianças que nos permitirão atingir nossos objetivos comerciais.
2.2- Função do canal de distribuição
As principais funções realizadas pelos distribuidores são:
*Realizar promoções e ofertas dos produtos
*Contacto personalizado com novos clientes
*Dispor de recursos que permitam financiar operações sobre o canal.
2.3- Estabelecer relações de exclusividade entre empresas e a P&DP.
*Assegurar o pagamento pontual das comissões
*A colaboração entre empresas
*Fomentar uma corrente bidirecional de informação entre a P&DP e empresas para agilizar processos.
*Fornecer informação detalhada sobre instalações e serviços, sistemas de pagamento, etc.., mediante os elementos de comunicação necessários, tais como folhetos, revistas, etc.
*Colaboração entre empresas e entidades locais na organização de visitas ou promover a realização do FAM
*Organizar periodicamente convenções ou seminários para os agentes de viagens, com o fim de reciclá-los ou colocá-los em dia nas novas tecnologias ou avanços.
*Proporcionar informação fidedigna sobre promoções, descontos e ofertas em pacotes ou produtos novos, com a suficiente antecipação para que agencia ou cliente possa desenhar os seus programas de venda.
3- Comportamento e organização do canal
Sendo o sistema de distribuição formado por várias empresas que se relacionam para obter um benefício comum. Estabelecemos relações de dependência, pois cada empresa entidade executa uma tarefa da qual o outro necessita em maior ou menor grau para realizar a sua. Isto faz com que irremediavelmente trabalhem em equipa.
3.1- Sistema vertical contratual: Empresas independentes com níveis diferentes de produção unidas por contratos.
Alianças: Acordos pensados para cada um se beneficie das vantagens que oferece ao outro.